A cantora Priscilla Alcantara, conhecida por seu papel destacado na música gospel brasileira, está no centro das atenções devido a uma mudança radical em sua carreira e aparência. A artista, agora apenas Priscilla, anunciou a alteração do sobrenome e apresentou a capa do novo álbum, “Priscilla”, com o single “Quer dançar”, uma parceria com o Bonde do Tigrão, previsto para lançamento.
A decisão de abandonar o sobrenome foi compartilhada em uma carta aberta no Instagram, onde Priscilla expressou a busca por liberdade e a necessidade de se reencontrar. A mudança, no entanto, gerou críticas severas de fãs antigos, acusando-a de se afastar das “coisas de Deus” em direção às “coisas do mundo”.
Essa guinada, embora pareça drástica, vem se delineando ao longo dos últimos anos. Priscilla começou sua carreira na infância como apresentadora do programa “Bom dia & companhia” no SBT. Durante anos, lançou álbuns voltados ao gospel, mas seu último trabalho, “Você aprendeu a amar?”, lançado em 2021 após vencer o reality “The Masked Singer Brasil”, marca a transição para um estilo mais amplo.
Amiga de Bruna Marquezine e Maísa Silva, Priscilla já negava o rótulo de “cantora gospel” em 2019, considerando-se uma cantora pop. Seu álbum “Gente” (2018) gerou críticas por falta de referências religiosas, mas Priscilla reforçou sua posição, destacando que sua arte vai além de rótulos.
A trajetória da cantora reflete uma evolução artística e uma busca por identidade, com mudanças não apenas na carreira, mas também no visual, exemplificado pelos cabelos vermelhos recentemente adotados. Enquanto alguns fãs criticam a transformação, Priscilla continua a moldar sua narrativa artística, afastando-se dos rótulos e explorando novos horizontes.
