PF investiga Alexandre Pires por esquema de garimpo

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Nesta segunda-feira, a Polícia Federal realizou busca e apreensão na residência do cantor Alexandre Pires, como parte de uma investigação sobre um esquema de financiamento ao garimpo ilegal na Terra Indígena Ianomâmi. Segundo as apurações, o artista teria recebido pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora sob investigação.

O extenso patrimônio de Alexandre Pires veio à tona, revelando uma mansão avaliada em R$ 16 milhões na região da Granja Viana, São Paulo. Com dois andares, a propriedade de 6.902 m² está à venda desde o ano passado e oferece atrativos como piscina, sauna, estacionamento para 200 veículos, duas cozinhas industriais, ofurô e jardim de inverno, sendo descrita no anúncio como “um verdadeiro oásis decorado com muito requinte”.

Além da mansão, o cantor é proprietário de um imóvel em Itapema, Santa Catarina, avaliado em R$ 4 milhões, e possui um apartamento no condomínio Yachthouse Residence Club, em Balneário Camboriú (SC), conhecido como o edifício mais alto do Brasil, com 81 andares e 275 metros de altura. Esse empreendimento abriga também uma cobertura quadrúplex de Neymar, com apartamentos custando, em média, R$ 8 milhões.

Recentemente, Alexandre Pires fechou contratos para apresentações, recebendo R$ 580 mil pela festa de São João de Maracanaú, no Ceará, e está previsto para receber R$ 650 mil pelo próximo Réveillon de Florianópolis (SC). A investigação da PF lança luz sobre o artista, seu envolvimento em negócios e seu patrimônio significativo em meio a alegações de recebimento de fundos ligados ao garimpo ilegal.



PF investiga Alexandre Pires por esquema de garimpo