O cantor Jason Derulo está no centro de uma ação judicial movida pela cantora Emaza Gibson, também conhecida como Emaza Dilan, que alega assédio sexual e quebra de contrato. Emaza afirma que o músico rompeu os laços profissionais depois de ela recusar convites para encontros pessoais.
Em entrevista à NBC News, Emaza descreve a situação como traumática e alega ter enfrentado condições de trabalho desumanas. Ela, que inicialmente buscava uma carreira musical ao lado das irmãs como parte do grupo Ceraadi, mudou-se para Los Angeles em 2008 com esse objetivo, mas tinha planos de seguir uma carreira solo.
Segundo o processo, em agosto de 2021, Jason Derulo entrou em contato com Emaza para incluí-la em um projeto de seu selo musical, o Future History, em parceria com a gravadora Atlantic Records. Ela assinou o contrato com a intenção de iniciar sua carreira solo. No entanto, alega que Derulo a convidou repetidamente para encontros pessoais, convites que ela recusou em busca de manter um relacionamento puramente profissional.
Posteriormente, Emaza afirma que Derulo começou a convidá-la para beber nas sessões de estúdio, o que levou a um incidente em setembro de 2021, quando ela concordou em tomar uma bebida e acabou ingerindo uma quantidade excessiva de álcool, conforme detalhado no processo.
A jovem também alega que Jason Derulo teve comportamentos agressivos e, em novembro de 2021, ela expressou sua relutância em ir contra seus princípios morais para alcançar o sucesso na indústria musical. Nesse momento, Emaza afirma que Derulo fez comentários perturbadores sugerindo que ela precisaria realizar ações questionáveis para progredir na carreira.
O contrato foi rescindido por Derulo sem explicações em setembro de 2022, e a cantora alega ter sido diagnosticada com transtorno de estresse pós-traumático como resultado dessa experiência.
Um representante de Jason Derulo negou todas as acusações e expressou indignação com as alegações difamatórias. O processo está em andamento no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, abrangendo uma série de alegações, incluindo assédio sexual, retaliação e quebra de contrato, e cita também a Atlantic Records, o selo Future History e outros envolvidos no caso.